domingo, 24 de janeiro de 2016



por que eu me ex-ponho
se você age com reserva?
se é serva
de um repolho raquítico?

mas como ia’eu saber
que flores do alvorecer
do alvoroçar
de outro jeito de ser
minguariam em tua (p)horta
    (torta de tão certa)
    (coberta de razão)
    (rasa de elação)
    (seca de querer)
se(i)  lá,
não arriscass(t)e  plantar
um jeito outro?
algum inverso
da impecável-regional
modo de ser?

algo absorto
abstruso
tem que ser intruso
nosso
nessa algaravia de informação,
nem que seja desalinho
ruído, rabisco
“não” e um puxão;
a criança corre solta pelo jardim
de eira nas beiras
o pastor rotula ‘daninha’
toda erva que não se alinha
a messe se compraz no metódico
e toma brinde de agrotóxico

-x- -x- -x- -x- -x- -x- -x- -x-

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vira esse veneno no ralo
passa fome de consumo
passa fome de insumo
de aprovação social.
evoca a tua arte
alquímico transporte
do profundo ao manifesto
que resto, meu amigo.. é sorte!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

“A literatura [conforme a arte] aparece então como um empreendimento de saúde: não que o escritor [conforme o artista] tenha forçosamente uma saúde de ferro [...], mas ele goza de uma frágil saúde irresistível, que provem do fato de ter visto e ouvido coisas demasiado grandes para ele, fortes demais, irrespiráveis, cuja passagem o esgota, dando-lhe contudo devires que uma robusta saúde dominante tornaria impossíveis. [...] Qual saúde bastaria para libertar a vida em toda parte onde esteja aprisionada pelo homem e no homem?”

arriscou Deleuze

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016



Tinha uma queda pelo liquid paper,
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pelo visgo branco que opaca as formas

e devolve um quê'd irresoluto ao potencial de vir a ser.
De modo que às vezes se perdia ~
olhando o espaço que  /antes havia
sido tinta/   e dava agora lugar,
/\muito diferente da pálida partida/\
                         \/
            a um basto luar...            cheio de brumas ~~
                                                            e mistérios de noite oculta -*-


que cúmplice
                sepulta,   ~ entre brumas ~   
                               os vestígios do que ficou
                                                              solitariamente...
         
                 perdido
                      'm solilóquios
                               num locus
                                         que
                                               já
                                                     não
                                                          mais
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"I had nothing, nothing, nothing
Now i got, i got my pride
I’m an independent women"

domingo, 3 de janeiro de 2016


\\\\\\\\\\ \\\\\\\\\\\\Rudolf Jardineiro ///////// // //// / ////////
\\\\\\\\\\\\\\\\O mundo é um canteiro ////*?
***))\\\\\ Onde pode flor plantar!//////!///////~~~~  ~~~~

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You got to be true to your essence
You got to be true to your essence
But how, if it vanishes? If I lose myself in a twist of the soul
If I confront every notion and emotion
And under construction I find myself in doubt?
In dubious corners underground
And can’t sustain a smile up above clouds
Cause the rain washes every window
And a cold wind blew the light away

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                                          ?!