quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

‘Potro’

Fui perseguido pela palavra nos últimos dias.
Primeiro ela me veio enquanto tentava escrever um poema, sem que eu lembrasse de seu significado.
Depois vim a assistir a um vídeo de um potro sendo atacado por uma mula velha, que queria lhe dar uns coices.
Daí agora estou escutando uma musiquinha maneira, de uma banda chamada Foals e me pergunto, "que merda de palavra é essa, eu já vi essa porra antes". E taí, 'potros'.
Gostei da ideia do potro, 'um jovem cavalo'. Os cavalos são fodas, mas de alguma forma o potro... O potro é ainda mais foda. Afinal, ele é a promessa de algo foda! Ele vai crescer e virar um cavalão. Imagina. Hahaha...
Vou pintar.

!



Da Mesa
Copo
Pra Mesa
Mão
Pista de dança
Som
Sensação
Pista de dança
Atenção
Suingue
Vestido
Ciúme
Um atino
Ebulição
Posse
Ciúme
Mão
Garrafa
Nuca
Chão
Sangue
Repudio
Caco de vidro
Confusão
Dois homens
Golpe Vazio
Reação
Murro
Desvio
Chave de mão
Cadeira
Costas
Desproteção
Chute
Queda
Repetição
Costela
Estomago
Deformação
Da Boca
Sangue
Pra Boca
Chão

Da vida
Pouca
Pra morte
Em vão


Choro uma ogiva nuclear,
Qual nunca pude antes chorar.
Choro o peito inteiro em dor.
Gina, minha flor,
Me traga o caviar.

Pois, entre as ruínas do que foi,
Gastamos a Sena que não vem.
O futuro se descaralhou,
O voo partiu,
Acho que vou de trem.

Cara,
Tô cansado.
Tô cansado mesmo.
Tô cansado de ficar com fome, comer e depois de um termpo ficar com fome de novo.
A gente come pra cagar e depois comer de novo.
A gente acorda, come... Depois come de tarde, depois come de noite, depois come de madrugada... Depois come de novo. Dorme. E acorda pra comer.
Você mastiga, engole, digere e caga.
Todo dia.
Todo dia, cara. E vai ser assim pra sempre. Pra toda a sua vida. Até que você dê um fim a isso.