sábado, 13 de abril de 2013



Peço...
Aos receptáculos da vossa imaginação,
Que aufiram com boa vontade meu suplício de companhia.
Pode parecer sem eira,
Nem beira,
Mas só a isso chamo poesia.
E a arte é o último traço,
Que tracejo na vida
A procura de um laço,
Possível no outro,
Possível regaço,
Que acolha nossas idiossincrasias
E nos devolva a um enlaço,
Emaranhado de sentidos,
Sem abrigos,
Que somos ao não sermos um.

quarta-feira, 3 de abril de 2013



Um traço de pólvora no chão.  
Queima em um só sentido.
Queima até parar de queimar
Queima apenas uma vez.